segunda-feira, 24 de março de 2008

Sai dessa lama, Dalai

Num programa de rádio que eu fiz com Pedro Montagna, ex baixista autista da banda Mathildas, e atual proprietário e responsável pela compra de CDs e DVDs, da Livraria da Travessa, nós elegemos o Dalai Lama o dono do maior ego do mundo e a pin up do Tibet. Eu me lembro, nos anos 60, na Feiticeira, quando a Endora desaparece, e Samantha descobre que ela estava no Tibet tomando chá com o Dalai Lama. Ora, esse monge é produto dos mass media. Ele só vai querer voltar pro Tibet, quando aquilo lá, com o aquecimento global e suas enchentes, se transformar num resort, num balneário, pra eles e seus asseclas ascetas encherem a burra de dinheiro. E toda essa propaganda pra salvar o Tibet da China é cagaço, porque os americanos, muito piores que os chineses, no que concerne a invasão de território, não estão suportando o fato de que seu país e todo o Ocidente vão perder o trono para o império chinés. Ás custas de uma mão de obra barata, os asiáticos vão levar a melhor. Você telefona prum banco na América e atende um indiano, em Kashimir. O Dalai Lama é ocidental. Socialite que toma chá com estrelas de Hollywood, assina best sellers e está muito rico. Assim como a Madre Teresa de Calcutá, que desviava todas as verbas de suas campanhas e missões beneficentes pro bolsinho do seu hábito de cânhamo. Incrível como ainda tem gente que acredita nestes falsos profetas, que usam o nome de Deus pra vender um paraíso que só existe pra eles, que o compram às custas de seus leitores e investidores. Não acredito na santidade do Dali Lama nem na de nenhum outro ser humano. Santa tem sido é a minha paciência, ora esgotada com tantos emails, apelando pelo Tibet. Dêem uma olhadinha debaixo da sua janela, pra ver a Calcutá que está o Rio de Janeiro. Hordas de miseráveis passeando entre dondocas de cabelos tingidos e saltos imponentes. Ninguém tá nem aí pra isso. Mas, oh, pobres tibetanos, à beira de perder seus templos e sua longevidade de 200 anos. Enquanto aqui tá todo mundo se matando de trabalhar, escravizado por esse sistema de merda, os monges só querem saber de rezar o dia inteiro e ainda reclamar. Não acho justo um país invadir outro. Mas a Ásia vive nisso. O Japão já fez miséria ali. Mas ninguém nunca falou nada. Mas a China é o terceiro poder. E os europeus e americanos estão apavorados. Com razão. Os chineses vão mesmo fazer picadinho da gente e vender nas churrascarias. Eles não fazem isto com os cães? Então, não precisam fazer campanha pra salvar o Tibet. Comecem já uma campanha pra salvar nosso pescoço, que também está a prêmio. Particulamente, tou cagando pro Tibet e pra tudo mais. Eu tenho cara de chinesa e manipulo um hashi como ninguém. Bom, a minha não é atravessada, mas vai ter muito cirurgião plástico pra dar jeito nisto. Esqueçam o Dalai Lama. Venham pra Mahatmathilda. Eu prometo uma salvação bem melhor do que a dele. A arte da felicidade não tem arte alguma. A arte é feita da mesma substância com que são feitas as guerras. A arte brota do conflito. Como disse Tennesse Williams, a felicidade é uma profunda falta de sensibilidade. O Tibet tá cheio de gente anestesiada por mantras. Isto não felicidade. Isto é alienação. Quem curtia muito essas filosofias orientalistas era um sujeito chamado Adolf Hitler. Se lembram? A suástica veio do hinduísmo pra matar milhões de judeus, russos, ciganos...Com ou sem Tibet, o ocidente se ferrou. Mas só Mahatmathilda salva. Mahamathilda é luz! E a conta desta energia vai ser alta, mas vocês podem pagar em suaves prestações. Ao menos, este holofote, este spotlight não estará virado para meu sari, mas para as vestimentas de cada um de vós, que se saberão, doutra feita, nus, no paraíso perdido de um planteta devastado. Amém! Sara Vah! Ademan que eu vou tibetar de ultraleve.

Nenhum comentário: