sexta-feira, 7 de março de 2008

Sing singing in the shower com Celso e Hillary


Para não nos chamarem de alienadas, aqui vão dois momentos políticos, que folgo em comentar. Um é a candidatura de Hilária Clinton. Outro, a louvável ação de Celso Amorim, que pôs um bando de espanhóis pra correr daqui. Até que enfim alguém dá o troco a esses europeus xenófobos, que vêm pra cá, usurpam nossas índias, comem nossos curumins, exploram nosso pau...Brasil, e ainda têm a cara de pau - Brasil - de nos barrar em aeroportos. Este Rei Juan Carlos merece tomar no cu. Desculpem a expressão chula. Mas isto é lá coisa que se faça? Ora! Aplausos para o Ministro. Eu sou fã dele, apesar daquele corte de cabelo que o faz se assemelhar a um porco-espinho. Muito bem! Bravos! Vivas! Para cada brasileiro barrado, que um europeu seja catapultado daqui, de volta àquele continentezinho, dono de muitos encantos, mas que os deve sobretudo a nós. Os ingleses, então, de quem descendo por parte de minha avó materna, Maria Isabel Watson, são os piores. Financiaram a revolução industrial com o ouro brasileiro. Então, agora, façam o favor de nos recompensar, abrindo as pernas e as portas de seus países, para aqueles - e olha que são intelecutais sem jaça e com muita graça - que quiserem usufruir de sua história antiga e de sua avant garde contemporânea, e ainda oferecer nossa inteligentsia a suas universidades, sejam bem recebidos e reverenciados. Ao contrário da estrangeirada de merda que migra pra cá, os brasileiros que ensinam na Europa, entre os quais, meu maravilhoso primo, professor da USP, Marcio Silva, merecem ser acolhidos com tapetes vermelhos, porque nossa realeza não é de títulos comprados, mas estudos granjeados durante décadas, com fineza e requinte, que nenhum nobre europeu logra ostentar.

Agora, Hillary: desde Zélia Cardoso de Mello, nunca mais confiei numa mulher que usa tailleur. Sobretudo, uma mulher que engoliu a porra do marido, que, por sua vez, foi parar no gogó de Monica Lewinsky. É muita frieza em nome do poder. Mas eu tenho cá um otimismo feminista que me faz desejar que ela seja presidente dos EUA e faça uma revolução sem precedentes na história. Que não reproduza Margaret Thatcher, nem Condoleeza Rice - já repararam como a Rice se parece fisicamente com a Zélia, até no dentinho separado?! Torço, pois, para que Hillary vença e convença o mundo de que o futuro é mulher. Dizem que é, como Eleonor Roosevelt, sapa. Tanto melhor. Só não arrange uma secretária cunilíngüe, pra fazer escândalo. Que mande Clinton inalar no mato e o irmão corrupto pra Sing Sing. E aproveite aquela cara que ela tem de Shirley Jones, née Família Dó-ré-mi, e faça do planeta o que os norte-americanos sabem fazer de melhor: um musical! Beijos!

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